Arquitetura que abraça

O Design de Interiores é o ramo da arquitetura que mais tem contato com a pessoa que vivencia o espaço. É ele que contem as cores, texturas, sensações e impressões. É ele que abarca todos os verbos: guardar, usar, limpar, abrir, fechar, sentar, pegar, viver, entre uma infinidade de outros. É tão íntimo quanto uma peça de roupa, um sussurro no ouvido, um abraço apertado. No momento atual do país, principalmente em grandes centros urbanos onde a verticalização é inflamada, quase não há mais a possibilidade de se construir algo do zero. Os apartamentos são constantemente reformados e há a repetição da planta para vários perfis de clientes. Nesse sentido, é o Design de Interiores que mais caracteriza um espaço de acordo com o uso e a personalidade de quem o utiliza. Entender o cliente, portanto, é papel fundamental. O arquiteto, nessas horas, deve ser mais ouvinte que comentarista. A reunião de Briefing é a hora em que o profissional deve prestar total atenção à pessoa que o contratou. É hora de se imaginar no lugar da pessoa, entender sua rotina, gostos e cultura. É quando a empatia planta a semente da criatividade que vai germinar o projeto ideal. No escritório Juliana Saraiva, os projetos de interiores são uma especialidade. 

Nós colhemos todas as informações necessárias para a elaboração de um bom projeto e o realizamos por etapas, até chegar no resultado final tão esperado. O cuidado é tomado desde a disposição do mobiliário para melhor circulação e aproveitamento dos espaços, sempre priorizando funcionalidade e aconchego, até a escolha dos acabamentos que melhor traduzem a essência do nosso cliente. Mesmo depois de inúmeros projetos finalizados e executados com primor, nota-se a magia da arquitetura na singularidade de cada um. Cada ser humano é diferente, portanto, cada projeto também é. Além disso, a experiência acumulada em anos de atuação no mercado sempre confere novas soluções e alternativas, sempre aliadas a parceiros e fornecedores de confiança. Além disso, é importante ressaltar que a semente da criatividade floresce por toda a equipe, não permanecendo num único colaborador. O time é dinâmico, assim como o processo projetual. Cada pessoa é responsável por determinada função em determinado projeto, de acordo com suas aptidões e habilidades. Contudo, isso não deixa de lado a interação entre cada colaborador e a troca constante de ideias, vivências e experiências. E é claro que um bom projeto, além de funcional e belo, precisa ser exequível. Além do lado criativo, o processo de projetação abraça o lado técnico da mesma forma. As ideias devem ser sempre acompanhadas pelo conhecimento material e ele deve ser transmitido de forma clara e transparente para o cliente e para a mão de obra. O arquiteto, portanto, é mediador. É quem capta o desejo do cliente no mundo das ideias, traduzindo-o de forma visual e prática para o papel e então transpassa o conhecimento para quem tem os materiais e técnicas necessários para sua execução. Apesar de ser a ponta do iceberg arquitetônico, o design de interiores é complexo, é intenso, é transformador e nós somos apaixonados por ele.